Inteligência x Felicidade

Colocar dois pontos extremamente aleatórios um contra o outro é um tanto absurdo e ousado, mas, algumas pessoas têm o mesmo pensamento que eu: Inteligência é ligado a felicidade por um laço muito apertado. Pode parecer absurdo, pode chorar, espernear, gritar, reclamar com o Batman e até fazer um mimimi sobre, mas estão ligados, bom... pelo menos de acordo com o meu ponto de vista e de alguns amigos que partilham da mesma teoria.

Bom, inteligência é algo crucial na vida, pelo menos pra mim. Eu não suporto ignorância de forma alguma, ainda mais quando a pessoa pode evoluir mas não liga pra isso. As vezes, alguns fatores sociológicos servem de argumento para ignorância, mas em grande maioria, é escolha da própria pessoa. Alguns alegam falta de tempo, de chances na vida, mas eu, sinceramente, falo que é tudo balela! Não precisa ser um intelectual de QI altíssimo almejando trabalhar na INTEL ou na NASA, mas pode muito bem ter um pouco de conhecimento sobre um pouco de tudo e assim ser diferente dos demais.

Agora explicando o ponto ao qual o post foi gerado, partindo do preceito que és inteligente, tu começas a perceber que algumas coisas na vida são extremamente sem graça, algumas coisas que outras pessoas fazem, atitudes, ações, reações, etc. Não importa o que, mas começa a olhar com outros olhos e pensar: "Não acredito que essa pessoa possa agir dessa maneira", a relação com os demais começa a se tornar insuportável, você começa a ser chato com pessoas que não são agradáveis a você, ou seja, que não conseguem bater um papo direto contigo sem que você precise ficar explicando tudo que se passa na tua cabeça ou que fale um conceito e a pessoa não entenda bulhufas do dito. Partindo deste ponto, posso afirmar veementemente que as pessoas começam a se tornar entediantes, visto que é mais fácil uma pessoa ser ignorante do que inteligente, mesmo na faculdade, há somente uma ou duas pessoas das quais consigo ter um papo agradável, e talvez nenhuma com que eu consiga falar de tudo e a pessoa contra-argumentar o dito.

Se as pessoas começam a se tornarem entediantes porque és inteligente, logo, acaba sendo extremamente difícil encontrar alguém interessante, e felicidade é estreitamente ligado as pessoas ao teu redor, mas, se essas pessoas são entediantes e desinteressantes, como é possível elas estarem ao seu redor? Atualmente eu me encontro neste dilema, esse ano conheci apenas uma pessoa que consegui desenvolver um papo agradável, e pasmem, nos conhecemos no ponto de ônibus quando pedi um isqueiro emprestado, logo voltamos juntos falando sobre política, religião e faculdade, claro, estudamos na mesma instituição.

Talvez por isso esteja tão difícil, atualmente, de eu me relacionar com alguém, seja quem for...

Enfim, só abordei este assunto porque essa semana eu fui me atualizar nos seriados (atualmente, um de meus pouquíssimos passatempos) e enquanto assistia House, cheguei ao episódio número oito da sexta temporada (Ignorance is bliss, ou ignorância é uma bênção, em português), e o episódio tratava justamente disso! (SPOILER) Uma pessoa formada pelo MIT com um QI de 174 (gênio), com diversos artigos e livros publicados, praticamente, em sua adolescência, e depois, esta pessoa entrou no aninomato e virou um entregador! Bom, o motivo disso é simples, o gênio se apaixonou, mas a pessoa pela qual ele se apaixonou era normal e, até um tanto quanto burrinha. Para contornar esse problema, ele começou a tomar um xarope que o fazia ficar burro! SIM, SE AUTO-MEDICAVA PARA SER IGUAL OS DEMAIS, e assim encontrou sua felicidade ao lado de uma garota, que, como ele mesmo disse: "Ela é mais parecida com um macaco do que comigo, em termos de inteligência".

Não que eu esteja me distanciando dos demais e sendo prepotente ao ponto de falar "vocês são imbecis e eu sou inteligente, distanciem-se de mim", mas sim esclarecer o ponto de felicidade x inteligência, qual eu acredito! Não existe conto de fadas, e não é qualquer tampa que vai servir para tua panela, mas sim algo que realmente se encaixe! Eu acredito nas diferenças, e acredito que elas só separam os caminhos das pessoas. Acredito que inteligência é evolução, discernimento é esclarecimento, e, sabedoria é fundamental!

Disso não estou incerto, é uma teoria e posso dissertar quanto quiser sobre, se é incerto para ti, debata comigo, mude minha opinião, tenha certeza que isso fará com que eu tenha um enorme respeito para contigo!

Hasta!

Do começo ao fim!

Nada como começar com um bom começo (hein?). Se não sabe o que fazer, como agir ou etceteras, comece pelo começo, não importa como seja, mas o começo é exatamente... hm, o começo de tudo! Parece uma tentativa frustrada de pleonasmo com um toque de realismo, mas é a mais pura verdade, se você começa pela metade, independentemente de ser metade ou não, acaba sendo o teu começo, sendo assim, posso afirmar veementemente que não há relatividade no começo, e sinceramente, eu acredito na relatividade de praticamente tudo, mas alguns dogmas permitem que não exista relatividade nem subjetividade, e acredito estar de frente com um!

Sem mais delongas, irei me apresentar (mesmo tendo uma pequena apresentação ali, ao lado): Me chamo Alexandre Barbosa, possuo 23 anos e sou estudante de graduação do curso de Direito da Universidade São Judas Tadeu. Apesar de ser estudante de Direito, sempre gostei de escrever (sim, eu sei que leitura e escrita são fundamentais ao ramo, mas me refiro estritamente ao curso de Letras e similares) e sempre tive diversos blogs, todos frustrados, seja porque acabava enjoando do mesmo ou simplesmente desistia, e tenho quase certeza (oh não, odeio meias certezas, mas isso é assunto pra um próximo post) que em breve o blog aqui presente terá o mesmo destino dos demais (mais um lixo virtual a vagar indefinidamente pela internet).

Sendo assim, posso me despedir e elaborar algum tema, trama, romance, conto, história ou qualquer coisa do tipo para um próximo post. Não prometo planos "milabolantes" (sempre gostei do cebolinha), mas posso prometer coerência verbal e assuntos interessantes, e quem sabe, até textos bem escritos (ou não).

Ah, e sobre o título do blog, simples, raramente tenho certeza de alguma coisa, somente tenho certeza da incerteza, minha, sua e a de todos os demais!
Beijos.