Eu sempre fui do tipo racional, adoro as pessoas racionais! Analisam a situação, vêem as opções e partir delas, traçam um caminho a percorrer afim de evitar possíveis empecilhos. Claro que não podemos generalizar e acreditar que isso é a forma correta de se pensar, por mais racional que você seja, você ainda é humano, e o sentimental sempre vai pesar de uma forma ou de outra (excluindo os psicopatas, é claro). Mas acredito que, em mim, isso seja o que mais pese! Quando se trata de emocional, aparentemente, eu fico cego. Eu que sempre me orgulhei de minha razão e capacidade de analisar uma situação e tomar uma atitude plausível com relação a mesma. Eu que sempre me orgulhei de ter um raciocínio rápido e achar as soluções para problemas de forma criativa e inesperada. Eu que sou orgulhoso ao extremo para assumir um erro (geralmente eu contorno e acabo resolvendo de outra forma, mas sem admitir o erro). Eu que com todas essas características que considero essencial e inerente a minha pessoa, acabo deixando de lado e tomando uma atitude emocional, seja me rebaixando, sendo sincero ou até pegando meu orgulho e transformando em picados como se fosse um sulfite a4 em pedaços.
A pergunta é: Por que?
A resposta é: Não sei!
E é essa a pergunta que eu mais gostaria de poder responder, a qual me indago de tempo em tempo tentando obter uma resposta. Não me interessa a origem do mundo, a criação do universo, a possibilidade de um multiverso e nem se meu time vai ser campeão da libertadores (mentira, isso me interessa). Gostaria somente da resposta dessa pergunta. Mas o que vejo, ao olhar para trás, é apenas lamentação, tristeza, ódio, raiva, desilusão, frieza, remorso, falta de orgulho e amor próprio.
Não é que eu queira que as pessoas sejam como eu, nem que sejam como fulano ou ciclano. Não anseio nenhuma Madre Teresa, mas um pouquinho de compaixão e ombridade deveriam ser inerentes ao ser humano (excluo novamente os psicopatas). Mas algumas pessoas parecem não possuir nem um pouco disso, e estas não são psicopatas... Bom, acredito que você não seja!